segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Bolo de mel

2 colheres de sopa de mel
1 chavena de leite
1 chavena de farinha
1 chavena de açucar
1 colher de sopa de canela
1 ovo
1 colher de sopa de manteiga

Bater tudo e untar a forma. Vai ao forno e com sorte fica bom como o da minha avo.
Estou a jogar sem rede hoje, enquanto estou a escrever este post, meti o bolo no forno. A foto, queimada ou não seguira dentro de minutos. Diz que é a telerelidade dos blogues de culinaria, para um pouco mais de frisson.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Bolo com quase nada

Domingo à tarde, frio, muito frio, frigorifico vazio e muita vontade de um bolo de chocolate. E nasce um bolo sem ovos, nem manteiga, para a proxima a ver o que da sem farinha, nem mãos e a fazer o pino...

200 gr farinha
100 ml agua
100 gr açucar
60 ml de iogurte
Chocolate em po q.b.
1 colher cha fermento
1 bocadinho de sal

E é bater tudo, passar pelo forno (truque do palito que deve sair seco) e comer !

domingo, 22 de agosto de 2010

Calafoutis de maçã

Se cada família tem a sua pancada, a minha é uma pancadaria das antigas. A última, de que por acaso até gosto muito, é festejar dia sim, dia sim os anos dos bonecos e peluches da Minúscula cá de casa. Sim, eu sei é uma queriduzurinha pegada. Mas o que é mesmo, mesmo giro é que as brincadeiras estão-se a transformar e são cada vez são mais reais. É o sinal da nova geração. Sem televisão, mais concretização.
Apresento-vos o bolo-pudim de aniversário do dudu de peluche cor de rosa, que fez ontem 1 ano imaginário.

1 kg de maçã
150 g de açucar
4 ovos
1/2 l de leite
80 g de farinha

Numa taça, a Minúscula juntou a farinha com o açucar, depois os ovos inteiros e depois o leite fresco. Mexeu tudo muito bem, evitando que o Minúsculo do seu irmão metesse lá o dedo.
Untei a tarteira (com fundo) com manteiga. Colocámos as maçãs cortadas às fatias e por cima metemos a massa.

O forno já estava bem aquecido. Cozer durante 15 minutos e no final polvilha-se com açucar.
Para os mais folclóricos acrescenta-se velas e canta-se os parabéns.
Eu dispensaria esta última parte, mas para os menos experientes, isto é o mais divertido. É o que dá a falta de expleriência de vida, vá soprem que eu como. Mnham !

PS: O flop do soufflé de Ananás não está esquecido... aqui voltaremos em breve.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O Soufflé de Ananás ficou estragado ...

Se o vosso Soufflé de Ananás acabar assim, isso quer dizer que ... algo correu muito mal !
Importante : Antes de se lançarem nesta aventura de ananás, leiam os comentários. Depois não digam que não vos avisei.

Esta receita vem direitinha das parties dos 20 anos da minha mãe, consta que sabe muito melhor quando é feita na véspera e ao som de Beattles e do Elvis.

Começa-se por preparar um ananás* e recuperar todo o sumo que tenta colar-se por todo o lado. Depois faz-se uma gelatina de ananás**usando o sumo do ananás em vez de água.
Bate-se uma lata de leite evaporado*** até ficar do dobro do tamanho e um bocado sólido, normalmente uns 10 minutos.
Vai-se deitando aos poucos a gelatina ainda líquida no leite, sempre a bater e depois 1/4 do ananás aos bocadinhos.
Vai ao frigorífico para solidificar um bocadinho. Deita-se outro 1/4 de ananás aos bocadinhos, só agora para não ficar tudo no fundo.
Antes de servir, pôr o resto do ananás aos bocadinhos em cima para enfeitar.

Esta receita é feita cá em casa normalmente no Verão e para entrecalar com receitas mais doces como o colchão de noiva. Antigamente, não lhe tocava, hoje é quase das minhas preferidas. Gosto de pensar que é da maturidade...


*Aqui usou-se o ananás dos Açores que, segundo a embalagem, é o melhor do mundo. Eu tenho as minhas dúvidas, é bom, mas quanto a ser o melhor, não ponho as minhas mãos no fogo. Já posso é dar a certeza que foi o mais caro lá do hiper.
**Royal, só porque sempre foi assim, manias, mas começo a suspeitar que mudaram a receita da gelatina e que agora vai ser preciso pesquisar outra marca - voltarei a este caso bicudo mais tarde. Fica esta receita em stand by.
***Evaporado. Onde é que eles vão buscar estes nomes ?

sábado, 5 de junho de 2010

Ratatouille, le vrai et le bon !


A Joce passou-me esta receita de familia que veio da sua avo Helène, que na verdade se chamava Germaine, mas toda a gente a chamava de Helène... é uma longa historia geneologica, que nem eu tenho bem a certeza te ter percebido ... O que eu percebi muito bem é que Ratatouille antes de ser um filme da Disney ja era muito apreciado, principalmente se for aquecido e reaquecido, muitas vezes.
Sigam muito bem esta receita, que so a vou escrever 1 vez.
Para 4 :
- 4 courgettes, aka, abobrinha
- 1 pimento verde, outro vermelho, outro amarelo
- 1 beringela
- 1 cebola
- bacon
Tudo cortadinho aos cubinhos, muito inhos ...
- 2 copos de arroz (a receita na foto não tinha, aldrabamos, mas para vocês, so mesmo a receita original !)
- tomilho, pimenta, sal q.b.
- Azeite
Refogar no azeite a cebola e o bacon cortadinho e depois juntar os pimentos, a beringela e as courgettes. Juntar o arroz e as especiarias.
Misturar e deixar cozer. Fogo baixinho e coberto. Quando o arroz estiver pronto é sinal que tudo esta pronto.
E como disse em cima, é melhor reaquecido !
Bon appétit !
PS: Não acrescentar agua... baixar o fogo...


segunda-feira, 17 de maio de 2010

Apple Cake - Ugh !

Carissimas caras palidas,
Este fim de semana este blog cruzou-se com uma estudante de francês americana, de quem passou a gostar imediatamente depois de ter provado o seu Apple Cake. Consta que este monte de calorias irresistivel vem de Louisiana e que foi "sequestrado" aos Apaches.
Attention please : Esta receita deve ser feita imediatamente, o Verão aproxima-se e depois não vão ter tempo para perderem tudo o que ganharam... if you know what i mean.

Para o bolo propriamente dito :
225 g de oleo (de colza de preferência)
400 g de açucar
2 ovos
1colher de café de extrato de baunilha
1colher de café de sal
1colher de café de bicarbonato de sodio
315g de farina
4 maçãs de tamanho médio cortadas aos bocadinhos

Para a cobertura (oh god, this is soooo good !):
70g açucar castanho
1colher de café canela
110 g nozes cortadas

Para o molho de baunilha (e sim, é um 3 em 1):
110g. manteiga
2 colheres de café de extrato de baunilha
200 g açucar
2 colheres de sopa de farinha
350 g. da natas liquida

E agora ao trabalho que isto de se ser indio Apache têm muito que se lhe diga :

1) Num grande recipiente misturar bem o oleo, o açucar, os ovos e a baunilha
2) Noutro recipiente misturar os ingredientes secos. "Com jeitinho" adicionar aos poucos os ingedientes dos dois recipientes, mexendo sempre.
3) Acrescentar e mexer as maçãs
4) Pôr tudo num prato que vai ao forno (23cm x 30cm). Colocar em cima a cobertura
5) Cozer coberto com papel de aluminio 45 min a 180° C... (Bom, aqui, entra a vossa arte, porque quando fizémos o bolo foi preciso mais de uma hora, deve ser por causa das montanhas ou da dança da chuva. Pelo sim, pelo não, façam o teste do palito - espetar e se o bolo estiver bom, o palito deve sair limpinho).
6) Aquecer os ingredientes para o molho de baunilha, mexendo sempre.
7) Quando o bolo estiver pronto, ponham o monho por cima e acima de tudo não convidem nenhum cowboy !!!

Ugh, bom apetite caras palidas !
Thanks Allison !

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Blanc Manger Coco


Das férias nas Antilhas francesas (Guadeloupe, se quiserem saber tudo) trouxe belas fotos, um bronzeado de fazer inveja que vai durar 3 dias inteirinhos, picadas de mosquito e o segredo do Blanc Manger. Guardei-o todo este tempo (32 horas) mas agora não resisto, até porque o sol anda à solta e por aqueles lados ninguém percebe português, mesmo...


Et la voila, a receita maravilha, versão 4 pessoas :
Vão precisar de 20 minutos, 300 gr de coco ralado, 10 (sim 10 !!!) folhas de gelatina, meio litro de creme fleurette (se não encontrarem usem natas), 250 gr de açucar, umas gotas de sumo de limão, 1 bocadinho de canela, outro de noz moscada e 25 cl de leite.
Comecem tradicionalmente a mergulhar as folhas de gelatina num fundinho de aguia fria.
Aquecer o leite até que ele comece a querer sair da panela, ler fervê-lo, e juntar as folhas todas moles e o coco. Deixar tudo ferver durante 3 minutos, sempre a mexer e depois deixar arrefecer.
Batam o creme fleurette e o açucar, até fazer uma espécie de chantilly.
Misturar devagar tudo.
3 horas no frigorifico depois e vão se sentir nas Caraibas !
Bon voyage

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Quero Mais



Este bolo vem-me à cabeça, automaticamente, sempre que ouço a palavra tentação, algures entre o Gaël Garcia Bernal e uma volta ao mundo de saco às costas. A minha prima Rita e eu somos fãs incondicionais e pediamos sempre à minha Avó Ai para o fazer, até que soubemos que dava um trabalhão...

Ontem de manhã, depois de uma noitada que me tirou a voz, rumei à casa da minha avó para aprender a fazê-lo. O pior é que eu tenho tão má fama aqui em casa que ninguém acreditou que eu estava realmente implicada na confecção do dito.

A receita foi tirada de um livro que a minha avó comprou a umas brasileiras quando ainda estava em Lourenço Marques e acrescentou a sua marca inconfundível para as minhas papilas gustativas.

Ora aqui vai, tomem nota, que eu vou escrever isto só uma vez (referência à série de culto "Allô, allô !") e na terceira pessoa que neste livro não se dá confiança.


Ingredientes :
6 ovos
250 gr açucar
100 gr fécula de batata
100 gr farinha de trigo
1 colher de chá de fermento inglês (calculo que na nossa época podemos usar de outro país)

Modo de fazer :
Bata as claras em neve, junte as gemas e continue a bater até ficar uma mistura clara e espumosa. Adicione o açucar e continue a bater. Adicione aos poucos alternadamente a farinha e a fécula de batata. Acrescente o fermento. Use forma redonda e forno quente.

Recheio (e aqui é que a minha avó complica e ajusta) :
Aqueça 2 copos de leite, 1 chávena (de chá) de açucar, 1 gema, 2 colheres (de sopa) de maizena, 2 gotas de baunilha e vá mexendo até ficar um creme espesso. Tire do forno e quando estiver morna, acrescente aos poucos e mexendo sempre 200 gr de manteiga já mole. No livro diz "até ficar boa liga".
Parta o bolo já frio em três na horizontal, aplique doce de ananás e depois o creme que acabei de explicar como se faz. Armado o bolo, cubra-o com o creme restante e salpique-o com o seguinte caramelo : 2 chávenas (de chá) de açucar, 1 chávena (chá) de amendoim torrado e moído. Queime o açucar com uma colher (chá) de água, junte o amendoim e misture bem. Despeje no mármore untado (no livro partem do princípio que todas as cozinhas têm mármore, como a da minha avó tem, não há problema, para quem não tenha ... ups! só agora é que aviso...), deixe esfriar e triture com um rolo. Espalhe sobre a cobertura de creme e ponha no frigorífico.
A minha avó levou com ela mais caramelo para acrescentar à hora de servir. Ela pensa em tudo !

Doce de ananás :
Pesa-se o ananás de uma lata de conserva, já sem o sumo, bien sûr e usa-se a mesma quantidade de açucar. Vai ao lume, sempre a mexer até fazer estradinhas.

E pronto, aqui está um bolo que tem pelo menos umas 3 receitas. Mas cada uma delas vale a pena.
Vó, quero mais !

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Leite condensado em bisnaga ??!!!



Epá , o que é que é isto ?

Eu já sabia que os homens do marketing não tinham escrúpulos, nem moral mas desta vez é criminoso !

Querem-me matar ?

E o que é que é aquela notazinha sádica "Depois de aberto dura 15 dias no frigorífico" ???

E a frase a vermelho tipo bolachinhas tentadoras da Alice no Pais das Maravilhas "Gôutez-moi" (trad. provem-me)?

Até é bem provável que isto já exista há anos no mercado, mas só hoje é que que caiu no cesto das compras.

Já comi tudo, claro, agora não vou almoçar. E nem é por causa de culpabilizações ou de dietas, é mesmo porque não consigo !

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Sablés ou areias ou areados com amor e garras assanhadas


Domingo de São Valentim ou dia de ano novo chinês, é à escolha, aqui por casa, festejamos os dois e não damos importância a nenhum. Namora-se quando se quer e não se precisa de dia e o Tigre, no que nos diz respeito, não deve mudar muito do Bufalo.
Mas por causa das coisas, hoje comemos chinês e eu lembrei-me que era Tigre. E por graça de outras coisas, fizemos uns corações, why not ? no meio de vacas, bonecos, lobos, peixes, passaros, estrelas...Fizémos sablés, o que pelas bandas portuguesas, quer dizer que fizémos areias, ou qualquer coisa de género. Basicamente quisémos fazer algo a 8 mãos facil de fazer e ainda mais facil de comer. Depois, se a decoração nos levou quase a tarde inteira a culpa é toda nossa...
Esta receita, que é tão facil, que nem se devia chamar assim. Começa com um ovo (sem a casca), 100 gr de açucar, mexe-se até ficar esbranquiçado, depois junta-se 200 gr de farinha,e no final 90 gr de manteiga molinha e partida em bocados. Com as 8 mãos que se encontram facilmente em nossa casa, mexe-se e remexe-se até ficar areia (por vezes é necessario juntar um pouco de farinha) e depois uma bola que se lança ao ar e tudo.
15 minutos no frigorifico de castigo embrulhada em papel aderente.
E toca a estender com um rolo de pasteleiro ou com as mãos se a vossa cozinha estiver tão (mal) equipada como a minha. Tenta-se obter uns 5 milimetros de espessura.
E a partir dai é dar asas à imaginação ou simplesmente utilizar forminhas.
Pincela-se as obras de arte com uma gema de ovo e zunga, tudo ao forno de 170° durante mais ou menos 15 minutos. A vigiar de perto !

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Isto era para ser umas trufas de chocolate branco e coco

Porque é que este tipo de coisas esta-me sempre a acontecer ?
E o pior é que até este quadradinho desgraçado ja não existe ... vai ser bonito no Verão, vai...

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Caril de frango ou de qualquer outra coisa, mas acima de tudo caril

Eu sou mais é bolos !
Mas ... Um dia, estava quase para ir viver sozinha, a minha mãe perguntou-me se queria aprender receitas basicas, para variar dos cereais, batatas fritas e pizzas ao jantar (onde é que ela tirou esta ideia ???!!) e eu fui logo buscar arroz e ovos, para aprender a fazer, yeah, You guess it : ovos mexidos com arroz. E vai a minha mãe e ensina-me a fazer o caril dela.
Esta receita vem mais uma vez importada de Moçambique... que a importou antes da India, of course ...

Easy, fast e divinal, ia caindo para o lado.
Afinal podia ter saido de casa dos meus pais aos 15 anos !!!

1 frango cortado aos bocadinhos, sem pele
1 cebola média cortada aos bocadinhos
1 folha de louro
2 dentes de alho
1 pouco de oleo + 1 cubo de margarina
Sal qb
1 tomate cortado aos bocadinhos

Faz-se refogado com oleo e cebola até esta alourar, junta-se o alho, o louro, o tomate e o sal e deixa-se ferver muito pouco tempo. Junta-se o frango, mexe-se e acrescenta-se 500 ml de leite de coco.
Deixa-se refogar. Acrescentar a tempura de caril.
Apagar o lume (sim, comigo é preciso dizer TUDO!)

Eu gosto de caril picante qb, mas cada um escolhe a tempura que quer e a quantidade que quer, às vezes é so um bocadinho para dar um saborzinho e mesmo assim fica BOM !

O melhor caril é o de camarão, na minha muito objectiva opinião, mas não encontrei o que queria, tem que ser grande (porque encolhe), descascado e de preferência de Moçambique.

Uma vez para me armar em esperta com a minha avo Ai levei-a à Bica do Sapato, para ela ver que agora também se fazem coisas boas. Lixei-me porque estava um barco atracado ao pé que estava a fazer obras e era um barulho que não se podia. A minha avo pediu caril de gambas, para ver se era tão bom como o nosso (este) e no fim até quis ser simpatica e disse que o caril até estava bonzinho e podemos ir embora agora ?? ... deve ter pensado que a levei à chafarica da esquina...

sábado, 23 de janeiro de 2010

Salame de chocolate para domingos chuvosos


La em casa faziamos salame de chocolate aos domingos em duas ocasiões, quando chovia e quando estava quase a chover. E gostavamos tanto disto que às vezes o metiamos no congelador (deve ser no frigorifico) para que ficasse pronto mais depressa. E queriamos tanto comer rapidamene que às vezes nem tinhamos tempo para o tirar do aluminio como deve ser, o que dava um sabor metalico ao pobre salame - Atenção : isto não é para repetir em vossa casa ! E eramos tão salvagicamente gulosos que o comiamos à dentada.
Uma geração depois, espero que os habitos salamicos se tenham refinado. Este salame vai ser servido cortadinho e fininho !!

Ao ataque !

3/4 pacote bolacha Maria (originalmente era para ser o pacote inteiro, mas tive que "pagar" aos ajundantes auto-voluntarios)
50 gr de suspiros ou beijinhos
Cortar tudo aos bocados, mas atenção não demasiado pequenos, não queremos que tudo se transforme em po.

100 gr chocolate de pasteleiro (para fazer mousse)
100 gr de manteiga
Derrete-se no microondas

2 ovos (ligeiramente batidos)
150 gr açucar
50 gr de cacau
Mistura-se tudo, coloca-se num molde de aluminio ou faz-se um "chouriço" com papel de aluminio.
E o melhor é deixa-lo de um dia para outro no frigorifico, e para ser prefeccionista, uns minutos no congelador antes de servir.

Comer em fatias fininhas e com moderação ! Sejamos civilizados ao menos uma vez na vida !

Estranhamente esta receita faz-me pensar no Julio Isidro lol

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Chiffon de chocolate

A história deste bolo não é muito certa, ou esta receita veio da minha avó Aidinha ou de uma tal de tia não sei quê da parte da minha mãe. Fazemo-lo quando há um dos "grandes" que faz anos, porque é tão fofo e leve que não aguenta grandes decorações em cima. And I love it ! Mas não sei porquê nunca fica como o da minha avó, ou como o da minha mãe. Hei-de fazer um laboratório culinário com uma delas, assim como quem não quer a coisa, acho que me estão a esconder algo ...

300 grs de açúcar
175 grs de farinha
2 colheres de chá de fermento
1/2 chávena de chocolate em pó
1/2 chávena de óleo
3/4 chávena de água quente
7 ovos

Junta-se, numa tigela grande, o açúcar, a farinha e o fermento.
Põe-se a batedeira a bater e junta-se o óleo, o chocolate desfeito na água quente e as gemas. Bate-se tudo durante15 minutos.
Bate-se as claras em castelo e misturam-se à massa, sem bater.
Vai a cozer em forno fraco, numa forma alta
Depois de cozido e frio, recheia-se com o creme.

Para o creme:
1 chávena de açúcar em pó
2 colheres de sopa de manteiga
2 colheres de sopa de chocolate em pó ou cacau
1 ovo inteiro

Bate-se a manteiga com o açúcar muito bem. Depois o chocolate ou o cacau batendo-se sempre e junta-se o ovo inteiro até ligar. Ou então, esqueçam tudo e façam chantilly com chocolate, minhami.

O bolo na foto é baixinho porque só fiz meia receita e o molde é grande, não fiz o creme porque é para ser comido com os babes cá de casa... Mas um dia, faço um "à grande" e venho cá rectificar isto!

PS1 : Chiffon é um tecido, mas em França, normalmente é um pano tipo velho para limpar de tudo... não muito romântico, ah ?!

PS2 : Ao contrario da maioria dos bolos de chocolate, este não é nada enjoativo, deixa-se comer muito facilmente. "C'est fin, ça se mange sans faim", é o bolo de chocolate mais chique e francês que podera sair de um forno digno desse nome.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

O Crumble da Paula


E na série « Eu gosto muito dos meus amigos, especialmente porque me dão a comer”, cá vai o Crumble de Maçãs da minha grande amiga Paula.

E o que há a dizer sobre a Paula ? Tanta coisa ! Podia dizer que ela é gira, que tem tanto de bom feitio, como tem de mau, que não tem pudor em elogiar os amigos (uma das suas melhores caracteristicas), que já me salvou a vida uma vez e que é minha parceira num projecto que está a nascer e que vai mudar o mundo, mas tudo isto seria lamechas e incompleto, por isso, não vou dizer nada disto e vamos passar ao que realmente interessa – o Crumble !


E aqui, cito as palavras da Paula : “Prático, rápido e económino são os adjectivos chave para as minhas experiências culinária. Se passam no teste, são repetidas again and again” Também devia ter dito que ela é esperta ...


E aqui vai mais um copiar-colar (afinal fazer blogs é facil!) :

6 maçãs

2 colheres de sopa de sultanas

60 gr açúcar amarelo

vinho do Porto (retirar para kids)

canela em pó


Descasca e corta as maçãs em barquinhos, coloca os barquinhos num´'pirex' que possa ir ao micro-ondas e ao forno, junta o açúcar e as sultanas, borrifa com vinho do Porto e polvilha com canela ao teu gosto, leva ao micro-ondas 6 a 8 minutos, tudo depende da qualidade das maçãs, mas mexe a meio do tempo, (pões 4 minutos, abres, mexes, vês como estão as maçãs e calculas se precisam de mais 2 ou 4 minutos)


para a crosta:

150 g de farinha

80 g de açúcar

80 g de margarina


Enquanto as maçãs estão no micro-ondas mistura a farinha com o açúcar (podes perfumar com mais uma pitada de canela em pó), junta a margarina cortada em pedaços e com a ponta dos dedos mistura-a até obteres uma areia grossa.


Espalha esta areia sobre as maçãs e leva ao forno apenas até dourar a crosta.


Podes servir morna ou fria, podes acompanhar com gelado de natas ou iogurte natural, podes substituir as maçãs por pêras, ou fruta em calda, já n precisa de ir ao micro-ondas, só tens de a escorrer bem.


Kisses (da Paula para mim, mas eu partilho convosco)



By the way, Paula, esta receita é light, não é ?

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

A batata do Mestre

O Nuno Mestre já nasceu Mestre. Não teve de estudar para isso. Ele é como as pescadinhas de rabo na boca, antes de ser já o era. E não é só mestre da culinária, nem mestre da boa companhia. Ele é Mestre em absoluto. O Nuno é Mestre, ponto.

Para além disso, ele faz também parte de um grupo de amigos muito antigo que andava perdido e que se reencontrou (em parte) no ano passado. E ainda bem ! Andamos a comemorar isso há alguns meses. E a última vez foi na casa dos Mestres, sim, porque eles multiplicam-se ...

E foi assim que eu conheci ... a Batata !

Pedi logo a receita e a resposta veio por e-mail. Passo a copiar-colar :

"Primeiro escolhe batatas que sejam médias, nunca muito grandes, depois escava um buraco no topo ( nem muito fundo nem muito raso) de seguida pica 1/2 alho para dentro de cada uma, deita um pouco de oregãos, tempera com azeite e finalmente coloca as batatas no forno o tempo suficiente para que fiquem assadas ( não faças como eu fiz) e pronto."

E num e-mail mais tarde, acrescentou : "Claro que me esqueci de algo muito importante, e sal mulher não te esqueças de pôr sal!"

O que mais haverá a dizer ? Ele é um Mestre, já vos tinha dito.

PS2: A foto seguirá assim que recarregar as pilhas da minha máquina, mas podem ir aquecendo o forno para adiantar serviço. Ide !

sábado, 9 de janeiro de 2010

Julia's Water Cake

Esta receita já vem emprestada de algumas gerações na família e é utilizada de cada vez que há um mínimo(a) que quer "ajudar".

Como estamos na altura da festa dos Reis e já estamos com 3 kgs a mais por causa do Bolo Rei de Portugal e da Galette des Rois francesa, reciclamos o famoso Bolo de água, fazemos uma coroa e colocamos uma fava. Como não temos favas à mãos, fomos buscar uma pedra ao nosso jardim japonês. Agora que penso nisto, este bolo também se poderia chamar Bolo da Pedra, ou Stone Cake... mas não quero ter problemas com a polícia. Legalize it! Legalize it!

Este bolo é tão básico, que estava para só postar uma foto e vocês viam logo como chegar ao fim.

E é tão fácil, tão fácil, que vou mais uma vez telefonar à minha mãe para confirmar que estou a fazer tudo bem. E eis a receita :

Batem-se 3 claras em castelo. E à parte mistura-se 1 chávena de açucar com 3 gemas de ovo, depois junta-se 3 colheres das de sopa de H²O e 1 chávena de farinha. Envolvem-se as claras. Vai 20 min. ao forno a 180°.

Desta vez, foi a Julia (3 anos) que fez, sabe-se logo porque se ouve a cada 2 minutos "posso lamber?" "posso pôr o dedo?" "posso experimentar?" "posso ver se está bom?" Um outro sintoma, também típico, da cozinha da Julia e que é também auditivo : Vamos ouvir crack, crack durante uns 2 ou 3 dias - é o açucar que se espalhou pelo chão todo da casa.

Agora só resta saber quem vai partir os dentes quando encontrar a "fava" stoned.

E porque este blog também é cultural e sociológico e antropológico e mesmo muito rico e interessante, eis a tradição aqui por terras francesas : o mais novo vai para baixo da mesa e diz quem é que fica com a próxima fatia de bolo e é o mais velho que corta. Basicamente isto permite que se escolha a fatia, e é sempre o mais pequeno que milagrosamente ganha. Se ele acredita ainda no Pai Natal, em princípio também engole esta. Quem encontra a fava fica com a coroa e é o rei ou a rainha e pode escolher a sua rainha ou rei. Para um país que cortou a cabeça da Maria Antonieta e de uma boa parte da realeza, esta tradição é no mínimo surpreendente. Ao menos em Portugal pagamos outro bolo. Coisa que, agora que penso, nunca vi cumprido e verificado - "Pois, eu depois pago para o ano ..."

Para quem não estava atento, note-se que neste post eu pensei por 2 vezes.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Camarões à Nacional

A Nacional era uma cervejaria que existia em Lourenço Marques (Maputo) em Moçambique, onde pelos vistos se comiam uns maravilhosos camarões. A minha mãe nunca soube qual era a verdadeira receita, mas de cada vez que lá ía tentava adivinhar.

Este é o seu melhor palpite.
1,5 kg da camarões médios (de preferência de Moçambique)
Abrem-se os camarões nas costas, tiram-se as tripas (blarghh!)

Faz-se uma massa com sal grosso, 4 dentes de alho, piri piri q.b. Tritura-se com a varinha mágica junta-se um fio de óleo para se tornar mais pastosa.
Untam-se os camarões um a um.
Vão ao forno a 200º graus num tabuleiro. Regam-se com um copo (dos de água) de azeite e outro de cerveja branca.
30 minutos depois devem ser atacados imediatamente !